Não existe um único ser humano que não tenha visto essa icônica arte de capa, ou pelo menos a viu retratada, parodiada ou homenageada em alguma outra obra, tamanha é a sua importância. O disco que carrega apenas dez faixas conseguiu fazer história.Com o avanço da tecnologia, hoje esse disco pode parecer coisa pequena aos olhos da garotada, mas quem viveu há trinta anos sabe como “The Dark Side Of The Moon” inovou o mercado da música britânica e mundial, com seus loopings e toda a sua psicodelia.
O disco de 73 é o oitavo trabalho em estúdio da banda, e esse marca a transição de estilos que ela passou na época. Aqui nós temos músicas com um quê bem progressista, que aborda de tudo, em apenas quarenta e dois minutos. O foco do álbum é realmente toda essa onda psicodélica que os integrantes estavam desenvolvendo e passando para o seu público e até hoje é sua marca registrada.A banda usa de seu icônico LP para conversar sobre assuntos que ninguém queria falar, como a cobiça, o envelhecimento, a mídia, a alienação e degeneração mental, esse último em forma de homenagem a Syd Barrett, um ex membro da banda que teve de abandonar seu cargo por conta de uma doença mental.
É um álbum de estrema importância para a cultura Pop, pois esse além de abordar o capitalismo de forma poética, expressa explicita e implicitamente sua incredulidade, sua raiva e pesar sobre a alienação que corrói os nossos cérebros. Um trecho muito famoso da banda é “Tem alguém na minha cabeça, mas não sou eu“.
Segundo a revista Rollingstone, The Dark Side Of The Moon é o segundo disco da lista de 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame, perdendo apenas para o icônico “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” dos Beatles. Além de tudo isso, o disco vendeu mais de 50 milhões de cópias mundialmente.
Ouça no Spotify:
Um comentário sobre “The Dark Side of the Moon | O lendário disco do Pink Floyd”