De um tempo pra cá, a cantora e modelo inglesa, Dua Lipa conquistou seu lugar na mídia com seus vocais graves e sensuais, seus clipes muito bem fotografados, sua beleza tropical e, principalmente, suas músicas super alto astral.

A cantora lançou no inicio do mês passado, 02/07, seu primeiro álbum em estúdio, esse que leva o nome da cantora. O disco foi muito aclamado pelos fãs, já que esse consegue reinventar a música popular americana, misturando diversos estilos musicais e sendo muito bem produzido.

Sua sonoridade é aquela mesma coisa que a gente já viu em questões de produção e remixagem. Sintetizadores, teclados, violãozinho aqui, etc, mas isso não quer dizer que o álbum seja ruim! Muito pelo contrário, as músicas presentes aqui são a prova de que a música Pop não está morta.

Sua remixagem nos remete ao R&B dos anos 90, mas ainda sim temos a sensação de que é algo muito atual. Os estilos que mais estão em evidência são o Dance, Pop, R&B & o Rock (que aparece bem pouco, mas ainda sim está presente).

Ms. Lipa usa seu álbum para conversar sobre diversos assuntos, mas o que mais está em evidência é a sua liberdade sexual. A cantora canta sobre amar, sobre suas preferências na cama, seus relacionamentos, as vezes ela cita que os sentimentos sobressaem o sexo, etc. Eu me decepcionei um pouco, pois nunca sai disso, mas a canções são muito boas.

Dentre as dezessete faixas presentes no álbum, as minhas favoritas são:

Lost In Your Light, que é basicamente tudo aquilo que eu já falei. A música fala sobre querer estar perdida no amor e na luz de alguém, todo aquele mimimi chato de quem está apaixonado, mas a sonoridade da canção é super pra cima.

New Rules, que é quase aquela música da Marina & The Diamonds “How to Be a Heartbreaker“. Fala sobre as regras para não se pegar um cara e não se apaixonar por ele.

Garden, que fala sobre um fim de relacionamento que deixou saudades. É bem bonita, acompanhada de pianos e etc.

Considerações finais: É um dos melhores álbuns de 2017, pois usa de artimanhas e estilos de remixagem já manjadas, mas sem perder a originalidade. As músicas são super alto astral, sendo perfeitas para tocar em baladas. A voz da cantora é muito linda e combina muito com o estilo do disco, porém, um ponto fraco bem nítido são suas composições super fracas, que deixam muito a desejar. Tem dezessete faixas, sendo que metade delas falam da mesma coisa.

Ouça:

Nota: 4,3/5.