Nossa querida Kelly finalmente trocou de gravadora e lançou seu mais novo disco que, segundo ela, é um dos mais pessoais de toda a sua carreira. O nome do álbum é Meaning of Life e foi lançado em 27 de outubro.Após aquele pequeno controle excessivo que foi estabelecido em cima de sua carreira, Clarkson decidiu mudar de gravadora para poder entregar um álbum mais translúcido para os seus fãs, um trabalho em que ela poderia “mostrar a sua verdadeira face”, sem ter de se submeter ao peso da mídia. Kelly Clarkson soltou a grande voz que possuía dentro de si e anunciou sua volta com um álbum tão tocante que até parece gospel.
Kelly voltou à sua origem, entregando um álbum de R&B puro, com arranjos criados a partir de instrumentos físicos, com o auxílio de sintetizadores. As músicas presentes no Cd te passam aquele sentimento de De javú, onde você sente que já ouviu aquela música em algum lugar, mas não lembra em qual ocasião. O disco entrega uma sonoridade totalmente voltada ao Soul americano, tendo momentos altos, onde as músicas viram um misto de emoção e melodia. Kelly não está com papas na língua! Seu disco conversa sobre diversos assuntos, dos quais, segundo a cantora, ela não tinha a liberdade de abordar antes, como é o caso da faixa título. A cantora relembra aqui os seus momentos obscuros, alegando que agora achou um amor que consegue reacende-la quando ela está perdida em trevas.
Outra faixa bastante interessante é “Move You“, onde a cantora entrega o sentido do disco todo, que no caso é nos fazer sentir basicamente um misto diferente de emoções que a cantora julga serem únicas. Realmente muito bonito, se você pensar que a Kelly realmente está pensando no álbum como um todo, desde as melodias até as composições.O álbum conta com quatorze faixas, das quais eu escolhi apenas três para representa-lo, essas são:
Love So Soft, que foi o primeiro single do disco, além de ser uma das músicas que abre o disco. A canção tem um ritmo bem alegre e fala basicamente sobre o amor. Um romance tão bom que chega a ser suave.
Medicine, que possui uma das melhores melodias de todo o álbum. A música fala sobre um relacionamento abusivo da Kelly que chegou ao fim, ela levou esse peso por algum tempo, mas agora se livrou dele e vai incomodar até não poder mais.
Would You Call The Love, que é realmente uma das mais lindas do disco. A canção é basicamente uma pergunta da Kelly para alguém, ela questiona “Você está satisfeito por ter terminado, pois comigo era bem melhor“.Considerações finais: Na questão instrumental o álbum chega bem perto de ser homogêneo, o único problema é que não há originalidade em seu som, é basicamente o que já ouvimos de Beyoncé e Mariah Carey antes. A produção é realmente boa e as marcações do contra-baixo são espetaculares, isso consegue dar uma segurada na qualidade do disco.
As composições presentes aqui também não tem nada de mais. Kelly aborda os mesmos temas que ela já abordou em “Piece By Piece“, contando suas frustrações sobre os caras que ela se envolveu e diz que superou tudo e agora tem um boy novo, ao menos tem um final feliz. Eu diria que é um álbum bem 60%.
Nota: 3/5.
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