Estreou no dia 03 de janeiro a terceira, e última, temporada de “Anne With An “E” no catálogo da Netflix. Já havia sido informada que esta teria sido cancelada, por conta do rompimento de contrato entre o serviço de stream e a emissora CBC, do Canadá. Até aí tudo bem, tudo que é bom um dia acaba, porém a série terminou com o final em aberto e isso é irritante.

A última temporada da série segue com novas tramas e personagens novos, os indígenas canadenses, que também sofriam preconceito no século 19. Anne está mais moça e cada vez mais apaixonada por Gilbert, e por conta disso a série acaba por focar mais nesse lado da história, colocando as outras pautas um pouco para escanteio.
Claro que teve muita militância, começando com uma discussão muito importante sobre machismo e censura. A série acaba por abordar, de forma mais acessível, a luta pela revolução. Já o assunto “racismo” não está tão forte nessa temporada como esteve na segunda.
Outro foco desta temporada foi a procura da protagonista por fragmentos de seu passado. Anne fica muito interessada em saber quais são as suas origens, e de onde veio. No final isso mostra muito sobre a personagem.

Infelizmente temos alguns furos de roteiro. Parece que ainda tinha muita coisa a ser mostrada, e os roteiristas não estavam prontos para o fim repentino da série, logo o final fica muito corrido, com muitos pontos sem nó.
De fato é uma temporada muito emocionante, com acontecimentos que são capazes de tirar o fôlego do telespectador. Anne With An E é uma das melhores obras atuais, que tem a capacidade de ensinar muitas lições enquanto nos entretém. Infelizmente não haverá continuação, mas a produtora da série sugeriu que talvez possa vir a surgir um filme que continue a história.
Caso não tenha entendido o final, clique aqui e leia: https://minhas-digitais.tumblr.com/post/190128800206
7/10 – Nota.
Assista ao trailer:
https://houston-injury.com/
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